Nossa Mãe, Madre Tereza do Coração de Maria, Carmelita Descalça, viveu sua vida contemplativa numa intensa comunhão com Jesus.
O mais belo de sua espiritualidade é que mesmo estando na clausura, vivendo intensamente a vida regular de um Mosteiro, Nossa Mãe conseguiu atingir tantas pessoas, conseguiu fazer o bem e levar tantas almas para Deus, sem sair do Carmelo.
Sua vida foi fecunda. Seu amor era tão intenso e verdadeiro que não se restringiu a quatro paredes, mas extrapolou os muros, expandindo-se cada vez mais.
Seu jeito simples e alegre atraia pessoas de todas as idades. Ela irradiava uma luz, uma bondade e ternura, cuja fonte era o próprio Deus que nela habitava.
Muitas pessoas a procuravam para pedir conselhos, orações, uma palavra de conforto, de consolo, e eram sempre acolhidas com carinho e paciência. Segurava forte na mão da pessoa e dizia que ia rezar e que confiasse em Deus, que é só misericórdia e amor.
Queria e pedia a Jesus, que aqueles que se aproximassem do Carmelo sentissem o quanto o jugo do Senhor é suave e seu fardo leve. Queria que as pessoas encontrassem no Carmelo a paz e o repouso para suas almas. E, graças a Deus, isso sempre aconteceu e acontece.
Sentia compaixão dos pobres, doentes e aflitos que vinham bater à porta do Carmelo, sentia com a família das Irmãs, sentia o sofrimento do mundo, e dizia: “O pecado do mundo é muito grande. O sofrimento de uma carmelita não pode ser em vão.”
Nossa Mãe não vivia para si mesma. Vivia para o próximo, para o irmão, não importava como ele se apresentava: “Tirai-me de mim mesma e lançai-me em Vós. Que Jesus viva em mim e que eu morra Nele”.
Era uma oração viva. Tudo nela resplandecia sua união com Jesus: “Nosso coração é feito para amar. E nosso amor se transforma em oração”.
“Entra-se no Carmelo para subir até Deus”. Ela subiu, subiu tão alto, que agora está junto de Deus intercedendo por seus filhos queridos que tanto ela amou nessa terra.
Irmã Maria Elisabeth da Trindade